Gravidez: Reta Final.

     Ola pessoal, tudo bem?!
     Depois de um mega tempo sem postagens, resolvi vir contar as novidades sobre minha gestação pra vocês.
     Hoje, dia 31 de janeiro de 2012, estou completando 32 semanas, que na prática, é o 8º mês.
     Bom, este finalzinho da gestação esta me dando muitos desconfortos e encômodos, acho que até cheguei a dizer aqui, que esta gravidez ja se iniciou bem diferente das minhas outras duas, que foram super tranquilas. Creio que por ser a última (com fé em Deus) essa quis também ser marcante. rsrsrsrs
     Antes desta gravidez, quando eu ouvia outras mulheres se queixando dos encômodos, eu pensava ser manha delas, um pouco exageradas. Éh, esta gestação resolveu me mostrar que as queixas eram bem justas… Esta gestação me trouxe de tudo, dores nos ossos (dos pés a cabeça), cansaço diariamente, muito desânimo, enjôos, não a ponto de vomitar, mas ainda assim muito irritantes; bexiga mega descontrolada, muito sono, muitas mudanças de temperamento, e fora os outros encômodos, que eu nunca mais quero sentir na vida… rsrsrsrs
     Bom pessoal, estar no penúltimo mês de gestação, esta sendo ótimo pra mim, ja que isso significa que falta bem pouco… Estou muito ansiosa, e claro, com medo também da bendita hora do parto…
Meu esposo e eu, estamos nos preparativos finais, e agora mais doque nunca, muito alertos a qualquer sinal. A DPP (Data Prevista pro Parto) é 21/03/2012, mas como essa gravidez não me foi a mais tranquila, este finalzinho será também um pouco mais preocupante.
     Até o momento, não fizemos o Chá de Bebê, queríamos ter feito em janeiro, mas resolvemos adiar, no momento, estou planejando fazer até uns dias antes da DPP, iremos ter que fazer tudo simplesinho mesmo, já que estamos tendo outros gastos com o inicio da reforma aqui de casa.
     É pessoal, creio eu que as novidades da gravidez são essas, e finalizando a história até o momento, esta gestação foi bem chatinho e cansativa, mas como o momento agora é de contagem regressiva, estou mais tranquila, ansiosa, mais tranquila. =)
     Espero que tenham gostado da postagem, foi feita com carinho, pra tirar a curiosidade de muitos, e também guardar de recordação pra mim =)
     Volto logo mais, tenho outros assuntos pra comentar com vocês… Um grande beijo a todos, e até outra hora!!!

Campanha vai às ruas para mostrar descumprimento da lei do acompanhante.

Para alertar a sociedade sobre o descumprimento da lei do acompanhante (N° 11.108) nas maternidades públicas de Pernambuco, o Instituto Papai e o Grupo de Pesquisas em Gênero e Masculinidades da Universidade Federal de Pernambuco (Gema/UFPE) promove a campanha Pai não é visita! Pelo direito de ser acompanhante!
Para a ação, foram visitadas 12 maternidades públicas ou conveniadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) das cidades do Recife, de Olinda e de Jaboatão dos Guararapes.
Do total, apenas nove permitem a presença de acompanhante durante o pré-parto e somente uma autoriza que esse acompanhante seja um homem.
Ontem (29/8), esses e outros resultados foram apresentados ao Ministério Público de Pernambuco, em uma audiência que reuniu gestores e representantes de movimentos sociais. E hoje (30/8), a campanha vai às ruas do Recife.
A partir das 8h, haverá distribuição de material informativo no Mercado de São José, bairro de mesmo nome, no Centro do Recife. Segundo o Instituto Papai e o Gema/UFPE, esse trabalho se faz necessária porque, das 12 maternidades, apenas três ministravam palestras ou informavam sobre a Lei do Acompanhante. E ainda outras três unidades de saúde afirmaram desconhecer a legislação.
LEI DO ACOMPANHANTE – De acordo com a lei federal n° 11.108, o SUS é obrigado a permitir a presença de um acompanhante, junto à mulher, durante o pré-parto, parto e pós-parto imediato. O acompanhante deve ser indicado por ela.
Há muita resistência, contudo, das instituições de saúde e dos profissionais em fazer cumprir essa lei. A resistência é ainda maior no caso de o acompanhante ser o pai. Nesse sentido, a partir do slogan “Pai não é visita!”, a campanha tem o objetivo de promover discussões críticas sobre o constante descumprimento da lei em questão.
A iniciativa tem como meta, portanto, exigir dos governos municipal, estadual e federal o compromisso de gerar condições estruturais nas maternidades para que o direito ao acompanhante seja respeitado.
* Saiba mais: www.papai.org.br.

Casal entra na Justiça para garantir direito de marido acompanhar parto.

VAMOS DENUNCIAR, NÃO DEIXE ESSA LEI SER DESCUMPRIDA!

OS DOIS HOSPITAIS DE DOIS VIZINHOS (PR) NÃO PERMITIAM ACOMPANHANTES.
DIREITO É GARANTIDO POR LEI DURANTE TRABALHO DE PARTO, PARTO E PÓS-PARTO.


UM CASAL DE DOIS VIZINHOS, NO SUDOESTE DO PARANÁ, ENTROU NA JUSTIÇA PARA GARANTIR O DIREITO DE O MARIDO ACOMPANHAR A MULHER NO CENTRO CIRÚRGICO NA HORA DO PARTO. DANIELA DA SILVA E TONIO ALEXANDRE SOUBERAM QUE OS DOIS HOSPITAIS DO MUNICÍPIO NÃO ACEITAVAM O ACOMPANHANTE HÁ POUCAS SEMANAS DO NASCIMENTO DA PRIMEIRA FILHA DELES.

“CONSIDERO IMPORTANTÍSSIMO QUE ELE [O MARIDO] ESTEJA COMIGO NESTE MOMENTO [DO PARTO]”, DIZ DANIELA.

NA MATERNIDADE PARTICULAR CONVENIADA DA CIDADE NÃO É PERMITIDO ACOMPANHAMENTO EM QUALQUER MOMENTO. E NO HOSPITAL PÚBLICO, O ACOMPANHANTE É ACEITO COM RESTRIÇÕES. TEM QUE SER MULHER, MAS NÃO PODE ESTAR PRESENTE DURANTE O PARTO.

DESDE 2005, UMA ALTERAÇÃO NA LEI DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) PREVÊ O DIREITO AO ACOMPANHANTE ANTES, DURANTE O PARTO E DEPOIS DO PARTO. CONTUDO, A PROMOTORIA PÚBLICA AFIRMA QUE VÁRIOS HOSPITAIS PÚBLICOS NÃO ESTÃO CUMPRINDO A DETERMINAÇÃO.

“NÃO SÓ OS HOSPITAIS PÚBLICOS, MAS TAMBÉM OS HOSPITAIS PARTICULARES TÊM QUE CUMPRIR ESSA LEI. A LEI É CLARA EM DIZER, DURANTE O TRABALHO DE PARTO, DURANTE O PARTO E O PÓS-PARTO”, EXPLICA A JUÍZA JULIANA STANKEVECZ.

O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL VAI INVESTIGAR O CUMPRIMENTO DA LEI EM OUTROS HOSPITAIS DO PARANÁ. OS DOIS HOSPITAIS DE DOIS VIZINHOS FORAM COMUNICADOS DA DECISÃO E SE NÃO CUMPRIREM VÃO TER QUE PAGAR MULTA DE R$ 25 MIL.

 

Fonte: G1 PR, com informações da RPC TV
O parto é considerado um momento muito significativo e importante para muitas mulheres. E nesse momento, não precisamos ficar sozinhas. Temos o direito de ter um acompanhante de nossa livre escolha durante a internação. É o que diz a Lei 11.108, de abril de 2005:
Lei Federal nº 11.108, de 7 de abril de 2005
Art. 19-J. Os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde – SUS, da rede própria ou conveniada, ficam obrigados a permitir a presença, junto à parturiente, de 1 (um) acompanhante durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato.
§ 1o O acompanhante de que trata o caput deste artigo será indicado pela parturiente.
O Ministério da Saúde lançou uma portaria para regulamentar essa lei. Define como “pós-parto imediato” o período de 10 dias após o parto e dá cobertura para que o acompanhante possa ter acomodação adequada e receber as principais refeições.
Portaria nº 2.418 do Ministério da Saúde, de 2 de dezembro de 2005

Regulamenta, em conformidade com o art. 1º da Lei nº 11.108, de 7 de abril de 2005, a presença de acompanhante para mulheres em trabalho de parto, parto e pós-parto imediato nos hospitais públicos e conveniados com o Sistema Único de Saúde – SUS.

Art. 1º Regulamentar, em conformidade com o art. 1º da Lei nº 11.108, de 7 de abril de 2005, a presença de acompanhante para mulheres em trabalho de parto, parto e pós-parto imediato nos hospitais públicos e conveniados com o Sistema Único de Saúde – SUS.
§ 1º Para efeito desta Portaria entende-se o pós-parto imediato como o período que abrange 10 dias após o parto, salvo intercorrências, a critério médico.
§ 2º Fica autorizada ao prestador de serviços a cobrança, de acordo com as tabelas do SUS, das despesas previstas com acompanhante no trabalho de parto, parto e pós-parto imediato, cabendo ao gestor a devida formalização dessa autorização de cobrança na Autorização de Internação Hospitalar – AIH.
§ 3º No valor da diária de acompanhante, estão incluídos a acomodação adequada e o fornecimento das principais refeições.
Art. 2º Os hospitais públicos e conveniados com o SUS têm prazo de 6 (seis) meses para tomar as providências necessárias ao atendimento do disposto nesta Portaria.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
O prazo para adequação dos hospitais terminou em junho de 2006! 

Por que não fazer exame de toque.

por Kalu

Um dos procedimentos de rotina dos pré-natais é o exame de toque, independentemente da idade gestacional. Mas este procedimento, como a maioria dos exames e intervenções, só pode trazer benefícios quando não é banalizado.

O exame de toque serve basicamente para avaliar a evolução da dilatação no rabalho de Parto, apresentação do utero e posicionamento do bebê.  O esperar de uma mulher com 24 semanas? Que o colo esteja grosso e fechado, o bebê na posição que desejar (não estará encaixado) e alto. E se a mulher não apresenta qualquer queixa, para que realizá-lo?

Se uma mulher apresentar contrações prematuras, vale avaliar se as mesmas indicam um trabalho de parto precoce. Aí sim, depois de investigar se não se trata de braxton, infecção urinária, pode-se fazer um exame de toque. Mas ele é mera especulação.

Acompanhei uma gestante que com 32 semanas fez o exame de toque e o médico verificou que ela tinha 2cm de dilatação e colo afinado. Ela tomou corticóide para amadurecer o pulmão do bebê no risco de parto prematuro. Com 35 semanas, se não me falha a memória, tinha 3 ou 4 cm. Mas sem contrações ou seja não estava em Trabalho de Parto. Pariu rapidamente e teve um parto natural com 39 semanas. Um parto a jato (já que tinha menos 4 cm para caminhar).

Então, o que o exame de toque adiantou? Nada.

Em trabalho de parto a questão do exame de toque é uma faca de dois gumes. Ele é feito para protocolar a mulher que deve dilatar x cm por hora. Quando estaciona em X cms considera-se parada de progressão e aí vem as medidas intervencionistas. Uma analgesia para ver se a mulher ( e o útero) relaxam e a progressão progride ou ocitocina para ajudar nas contrações. A medicina tradicional desconsidera os fatores emocionais.
Imagine que você está com uma sensação de grande dor e passou 5 horas com determinada dilatação. Medem novamente e você não saiu do lugar. Essa informação vai fazer com que a mulher desista pensando que, se em X horas ela não dilatou, precisará de mais X para parir. E na mente dela ela decreta: não vou agüentar.

Mas o que acontece é que a dilatação não é tão precisa. Existe a relação ocitocina X adrenalina. Se quiser aumentar a dilatação é preciso aumentar a ocitocina natural. E para aumentar a ocitocina é preciso de:
– Pouca Luz
– Silêncio
– Privacidade
– Não observação
– Ambiente quente e confortável
– Beijo na boca do marido
– Massagem
– Paz

Quando a mulher para de dilatar é aí que aumentam o monitoramento, a observação e a adrenalina da mulher (e da equipe) vai nas alturas inibindo a ocitocina.

Lá vem a ciência solucionar problemas para os quais ela mesma causou. Ocitocina sintética, dor, adrenalina, anestesia, mais ocitocina. Uma vez que a ocitocina sinstética entra na corrente sanguínea da mulher, toda a ocitocina que ela liberaria naturalmente, antes, durante e depois do parto é bloqueada.

E isso significa o que?

Que depois do parto, momento em que é necessária a liberação do hormônio para criar vínculo com o bebê, segundo o obstetra Michel Odent é o êxtase – coquetel de hormônios- que sentimos no pós parto que faz com que criemos vinculo de amor com a cria) ele não se faz presente.

A ocitocina é um hormônio natural presente e fundamental para a hora do parto. Em grande parte dos partos normais em todo o planeta, para acelerar a contração do útero e tornar o parto mais rápido, a ocitocina é usada de forma padronizada, é o caso do Brasil. O famoso “sorinho” torna as contrações extremamente fortes e doloridas, levando muitas vezes a alteração do batimento cardíaco do bebê, fazendo-se necessário o uso de anestesia e as cascatas de intervenções físicas e medicamentosas.

Segundo Odent, por ser um hormônio, a ocitocina passa pela barreira placentária e chega à corrente sanguínea do bebê, atingindo o cérebro da criança. Segundo o obstetra, o uso da ocitocina sintética pode gerar seres humanos mais agressivos por ser um hormônio diretamente ligado a socialização. Ele o chama de “hormônio do amor”, porque está presente na relação sexual, na amamentação e no parto e pós parto, facilitando a relação instintiva entre mãe e filho.

Outra conseqüência é a incapacidade ou dificuldade de produzir ocitocina em outros momentos da vida, uma vez que sua versão sintética bloqueia a produção de ocitocina natural. Atingindo o cérebro da criança, este ser humano pode ser incapaz de produzir este hormônio, tanto na hora do parto, como em outras situações de suas vidas. Sem a produção de ocitocina ficamos incapacitados de sentir prazer.

Voltando para a questão do toque, já vi o procedimento ser bem usado em algumas ocasiões. Em um Parto Domiciliar bastante demorado (mais de 30 horas) avaliou-se a possibilidade de romper a bolsa uma vez que a mulher estava com dilatação completa e o bebê não descia. Para saber se o bebe estava alto e a evolução do parto depois de tanto tempo, para que a família e parteiras avaliassem uma possível transferência, optou-se pelo rompimento artificial da bolsa e o bebe nasceu.

Outro caso, a mulher estava bem cansada e quis saber a quantas andava a evolução do parto. A enfermeira avaliou 8 cm e um rebordo de colo. Segurou o rebordo e o bebê nasceu uma hora depois.

Então, como tudo na vida, bem usada a intervenção pode apresentar benefício. A banalização é que causa problemas.

Vale o alerta de que muitos obstetras não humanizados costumam descolar as membranas para acelerar o início do trabalho de Parto por volta das 39 semanas. Algumas vezes não avisam que vão fazer e nem a finalidade. E só é possível fazer isso quando se faz toque (geralmente um toque dolorido).

No Trabalho de Parto, com médicos não humanizados, exame de toque pode levar o médico romper a bolsa sem a mulher querer. Não aceitar o exame de toque é se poupar disso também.

Perto do parto saber que o colo está amolecido e com x cm pode causar ansiedade.

Sem contar que, mesmo com luva, fazer toque aumenta o risco de infecção, principalmente se a mulher estiver com bolsa rota. Mas experimente estar com bolsa rota  para saber quantos exames de toque vai receber. Parece que muitos médicos só aprendem a fazer cesárea, toque e ultrasson para serem obstetras.
Vou deixar bem claro que não sou “contra” os procedimentos. Nem uso de ocitocina, nem anestesia. Já escrevi um texto sobre quando a anestesia ajuda no Trabalho de Parto.  Há pouco tempo acompanhei um parto em que o obstetra optou pela analgesia e forceps de alivio. Acredito que uma analgesia leve ou uma ocitocina leve poderiam ter ajudado essa mulher parir. 

Todo e qualquer procedimento quando banalizado representa risco. Por exemplo, locais em que não há assistência obstétrica ou aqueles com índices altos de cesáreas possuem índices de morte neonatal e infantil semelhantes. Ou seja, a falta de recursos ou excesso (mal utilizados), são prejudiciais.

 A princípio devemos acreditar que nosso corpo tem plena capacidade de parir, sem drogas e intervenções, mas se abrir para a possibilidade de valer-se de recursos quando acabarem as forças físicas e emocionais para prosseguir.

 Na minha opinião um parto com analgesia (pouca) e ocitocina (pouca) é melhor que uma cesárea. Uma cesárea melhor que um óbito.  O risco, em tudo, é a banalização.
 E você, o que pensa do exame de toque?

**Bom pessoal, coloquei esta postagem aki, porque achei interessante, mas na minha opinião, o exame de toque é sim preciso, muitas vezes os médicos conseguem encontrar “problemas” que podem não saber só pelas queixas da gestante. Mas é isso, caso queiram, deixem aki tbm suas opiniões ok….

Lombalgia e hérnia de disco atingem 90% das grávidas.

Problemas na coluna são comuns nessa fase, mas podem ser contornados

 

Durante os quatro primeiros meses de gravidez, as mudanças no corpo da gestante ainda são sutis.
Mas é a partir desse momento que a barriga passa a pesar, o tronco se inclina mais e a dor nas costas costuma aparecer e acompanhar 90% das futuras mamães.


O corpo da mulher se prepara para o desenvolvimento adequado da criança e produz um hormônio chamado relaxina, que provoca frouxidão nos ligamentos e músculos de todo o corpo, inclusive das costas.

Mais soltos sob o efeito dessa substância, as estruturas responsáveis pela sustentação da coluna tem de fazer um esforço redobrado para mante-la no lugar. O resultado: dores na região lombar. Outro fator prejudicial e inerente ao período é a mudança no centro de gravidade.

“Com o crescimento do bebê, a curvatura da coluna vai se acentuando e o centro de gravidade é alterado”, afirma Ricardo Nahas, ortopedista do Hospital Nove de Julho, de São Paulo.

A postura causa dor, que aparece primeiro como um incômodo no final do dia, uma sensação de peso na região. Com a evolução dos meses, a dor apresenta-se como pontadas até finalmente instalar-se e virar presença constante no período de descanso da gestante. 

uso de saltos nessa fase também pode piorar o quadro. Sapatos altos costumam arquear a coluna, aumentando o arco com a gravidez.

Mulheres que trabalham muito tempo sentadas também têm mais tendência a apresentar dores nas costas. Ficar na mesma posição pressiona a região lombar, contribuindo para o aparecimento ou intensificando o problema.

A hora de dormir também exige cuidados. A mulher sente dificuldade para se acomodar na cama por conta da barriga e acaba torcendo a coluna. O ideal é colocar um travesseiro entre as pernas, os joelhos devem estar dobrados, e, se houver necessidade, uma pequena almofada próxima ao abdome.

Hérnia de disco

Embora seja incomum o aparecimento de hérnia de disco na gravidez, mulheres que já têm este problema devem se precaver antes mesmo do início da gestação. Entre os preparativos para uma possível gravidez devem estar inclusas sessões de fisioterapia e exercício físico diário.

“O recomendado é que haja o fortalecimento da musculatura das costas para manter o equilíbrio da coluna e não prejudicar ainda mais uma hérnia já existente”, recomenda João Luiz Pinheiro Franco, neurocirurgião revisor científico da Spine, importante publicação do setor de Coluna.

A preparação da coluna antes da gestação, aliás, é a recomendação dos especialistas para aquelas que não quiserem sofrer com as lombalgias. Segundo eles, é possível evitar as dores nas costas e passar a gravidez tranquilamente. Para isso, é necessário a inclusão do exercício na rotina diária.

“Pode ser pilates, reeducação postural, alongamento, mas é importante que seja voltado a esse período específico”, recomenda Franco. Nahas reforça. “Os exercícios podem tirar a dor. Mesmo no caso de uma mulher sedentária, as medidas posturais fazem com que os músculos se reeduquem.”

Confira seis dicas para evitar – ou aliviar – as dores nas costas:

– Se estiver com dor, bolsas quentes ajudam a aliviá-la

– Cuidado ao abaixar para pegar objetos no chão. Dobre os joelhos, agache e só então alcance o objeto. Nada de inclinar a coluna, o peso pode machucá-la

– Durma confortavelmente, de preferência coloque um travesseiro entre os joelhos dobrados

– Faça exercícios físicos e alongamentos, fortaleça a musculatura das costas

– Não fique muito tempo sentada em uma mesma posição, levante-se, faça alongamentos, movimente-se

– Cuidado com saltos altos, a curvatura da coluna se acentua podendo causar dor

Crescimento do bebê a cada semana.

3º trimestre

 

28ª semana

Mãe: Nesta semana, provavelmente serão pedidos alguns exames de sangue, se a mãe for Rh negativo. Será feita uma checagem para saber se ela produziu anticorpos para o tipo de sangue do bebê. É preciso avaliar se haverá algum risco de ela ter uma reação ao sangue do bebê. Tal reação pode causar problemas aos bebês vindouros.
Deve-se manter a ingestão de cálcio, para ajudar o crescimento ósseo do bebê.
Bebê: comprimento – 25 cm; peso – 1.100 g. A quantidade de tecido aumenta, os cabelos ficam mais compridos e ]e prov]avel que ele determine a posição em que ficará nos próximos meses, mas há espaço suficiente para mudar, caso esteja sentado.

29ª semana

Mãe: Pode ocorrer o extravazamento de colostro de leite precoce nos seios. É uma substância líquida, que proporcionará ao bebê o primeiro alimento quando a mãe amamentar.
Bebê: comprimento – 26 cm; peso – 1.250 g. O bebê pode ver a silhueta de objetos e pessoas fora do útero. Provavelmente ele estará mexendo os olhos quando abertos, como se estivesse olhando para os objetos ou pessoas.

30ª semana

Mãe: À medida em que a mulher vai ficando mais pesada, também ficará mais lenta. Ela deve manter uma boa postura quando estiver de pé ou sentada e virar-se sempre de lado antes de levantar de uma posição inclinada ou deitada.
Bebê: comprimento – 27 cm; peso – 1.400 g. O bebê está ficando mais atento e pode sentir o útero materno massageando-o, quando a gestante tiver contrações de Braxton Hicks, embora isto não o machuque.


31ª semana

Mãe: Sentir dor nas costas no final da gestação é quase inevitável. Isto acontece porque os ligamentos e os músculos de sustentação das costas relaxam e se afrouxam, visando o preparo para o trabalho de parto. Esta é a fase ideal para procurar cursos preparatórios para o parto e fazer o plano de nascimento do bebê.
Bebê: comprimento – 28 cm; peso – 1.600 g. O ultrassom de Doppler fornece uma visão clara do ouvido fetal, que agora está quase desenvolvido externa e internamente. O bebê consegue escutar e reconhecer uma variedade de sons, incluindo a voz da mãe, de membros de sua família e até cantigas.

32ª semana

Mãe: A diminuição da libido é comum nesse momento, causada por alterações hormonais. Nesta semana, o útero aumentado da gestante pode causar novas situações. Seus órgãos internos podem ficar um pouco deslocados, podendo haver retenção de líquidos e surgimento de veias varicosas, além de calcanhares e dedos inchados.
Não é indicado o uso de anéis se estes estiverem apertados, nem roupas justas. A gestante deve manter o suprimento alimentar do pré-natal, sendo que o consumo de vitaminas e minerais do bebê é alto.
Bebê: comprimento – 29 cm; peso – 1.800 g. No último estágio da gravidez, a audição do bebê é a sua principal conexão com o mundo exterior. Ele se tornará familiar ao barulho do batimento cardíaco da mãe, da digestão, do fluxo de sangue do cordão umbilical e da voz materna.

33ª semana

Mãe: O volume do útero da gestante cresceu 500 vezes durante a gravidez. Ela pode ter uma necessidade mais freqüente de urinar.
Bebê: comprimento – 30 cm; peso – 2.000 g. Apesar das restrições do interior do útero apertado, o bebê exibe todo comportamento do qual um recém-nascido é capaz. Quando acordado, se mantém em alerta, sensível ao som e visualizando as formas nebulosas.

34ª semana

Mãe: As contrações de Braxton Hicks tornam-se mais regulares. A mãe sente um endurecimento na parte superior do abdome (fundo do útero), que se dissemina para baixo e então relaxa.
Bebê: comprimento – 32 cm; peso – 2.250 g. O cabelo do bebê está ficando mais grosso e ele está desprendendo-se de quase toda a lanugem, mas a camada de vernix está ficando cada vez mais grossa.

As glândulas supra-renais estão produzindo em maior quantidade hormônios esteróides, que estimulam indiretamente a lactação. Agora o bebê tem mais glândulas gustativas do que em qualquer ponto da vida dele.

35ª semana

Mãe: A mulher se sentirá mais lenta e pesada nesta fase, com pouco espaço para respirar ou ingerir alimentos. As refeições devem ser pequenas e em intervalos freqüentes, e é importante que ela descanse bastante. Não é bom que fique na mesma posição por muito tempo, para evitar inchaço dos pés.
Bebê: comprimento – 33 cm; peso – 2.550 g. Nesta semana, as unhas atingem as pontas dos dedos. A deposição de gorduras continua, principalmente em volta dos ombros, que ficam gordinhos e redondos.

36ª semana

Mãe: A parte superior do útero da gestante atinge agora seu ponto mais alto, logo abaixo do esterno, tornando a respiração desconfortável. Ela pode sentir pontadas nas costelas. É provável que as consultas ao médico fiquem mais freqüentes, ou seja, semanais.
Bebê: comprimento – 33 cm; peso – 2.750 g. O rosto dele está completo, liso e gordinho, com a característica das bochechas rechonchudas. O tamanho das bochechas se deve ao depósito de gordura e de músculos de sucção fortes. O crânio está firme, mas não é duro. Ele está com elasticidade suficiente para os ossos se encavalarem quando passar pelo canal do parto. O bebê poderá se encaixar.

37ª semana

Mãe: É provável que a partir desta semana o bebê se encaixe nos ossos da pelve. A mulher sentirá uma sensação de “alívio”, já que a pressão nas costelas diminuirá. Fica mais fácil respirar e comer.
Bebê: comprimento – 35 cm; peso – 2.950 g. A partir de agora, o bebê está clinicamente maduro e pronto para nascer. Ele continua se desenvolvendo. A gordura está sendo depositada a uma taxa de 14 g por dia.

38ª semana

Mãe: Logo antes de as verdadeiras contrações começarem, a mulher pode passar por um falso trabalho de parto, que não deve ser confundido com as contrações de Braxton Hicks, que são fortes mas não se tornam regulares e desaparecem após um período.
Bebê: comprimento – 40 cm; peso – 3.100 g. Nas últimas semanas, o bebê começou a formar excrementos nos intestinos de cor verde escura, chamados mecônio. Este é um produto da destruição das células eliminadas pelo revestimento do intestino, das células da pele e da lanugem, que desprenderam-se no líquido amniótico e depois ele engoliu. O mecônio será a primeira evacuação do bebê após o nascimento.


39ª semana

Mãe: O colo materno está se preparando para o parto e a bexiga está sob maior pressão. Talvez a mulher fique um pouco mais ansiosa. Podem surgir alguns sinais de aproximação do parto: ruptura da bolsa das águas, que é o rompimento da membrana amniótica e um pequeno filamento de sangue, que acontece quando o colo se afina ou dilata juntamente com a saída do tampão mucoso (secreção espessa que fica dentro do canal cervical). A gestante deverá avisar seu médico e ir para o hospital.
Bebê: comprimento – 46 cm; peso – 3.250 g. O cordão umbilical ainda está suprindo o bebê com muitos nutrientes e ele continua a ganhar peso. Alguns dos seus anticorpos atravessam a barreira placentária, passando para a corrente sangüínea, dando ao sistema imunológico um auxílio temporário.

40ª semana

Mãe: É importante que a gestante fique tranqüila enquanto espera pelo início do trabalho de parto, usando técnicas de relaxamento. Uma vez que ela entre em trabalho de parto, deve certificar-se de que a pessoa que estará em sua companhia saiba o que é um plano de nascimento. Outro fator importante é a flexibilidade, já que o parto pode ser doloroso, e ela poderá usar algo para aliviar a dor, ou, ainda, talvez não queira nada para isto. Os altos índices de hormônios provocam inchaços na genitália e uma pequena quantidade de leite poderá vazar pelos seios.
Bebê: comprimento – 48 a 51 cm; peso – 3.500 g. Um bebê recém-nascido é freqüentemente uma surpresa. A cabeça pode nascer deformada, mas volta ao normal em dois dias. Após o nascimento, ele apresentará choro forte. Isto pode não ocorrer imediatamente, mas após a enfermeira obstetra e o pediatra neonatologista iniciarem a secagem e o exame físico.

41ª e 42ª semanas

Passando a data prevista do parto.
Como já comentamos anteriormente, o bebê pode nascer duas semanas antes, ou duas semanas depois da data prevista pelo médico. Desde que a gestante e o bebê sejam monitorados para garantir uma boa saúde, a gravidez poderá continuar até que o trabalho natural aconteça.